Assassin’s Creed: ValhallaO protagonista Viking do filme tem uma boa bagagem. Eivor é um dos personagens jogáveis mais maleáveis da série, assim como Valhala está bastante arraigado no gênero de RPG baseado em escolhas que Assassins Creed mudou ultimamente. Mas Eivor também é uma das tentativas mais estranhas de lidar com o cânone, ao mesmo tempo que dá ao jogador alguma liberdade para tornar o personagem seu. Por causa de Assassins CreedMistura de mitologia e ficção científica, Eivor é uma encarnação de Odin, o deus nórdico. Mas você pode jogar como uma versão masculina ou feminina de Eivor… apenas para descobrir que a versão masculina é apenas o DNA de Odin sendo projetado através do Animus.
A Ubisoft colocou isso como uma solução para criar um “cânone” específico de Eivor, porque agora não importa o que você faça, Eivor era uma mulher e sua contraparte masculina é apenas o DNA de sua iteração anterior, confundindo a tecnologia de realidade virtual. Mas tudo o que essa reviravolta no final do jogo faz é fazer você perguntar por quê Assassins Creed não pode ter uma única mulher como líder. Acaba até complicando as coisas, como a série de relacionamentos românticos gays para um Eivor homem, afirmando que eles eram secretamente heterossexuais o tempo todo. ValhalaAs estruturas orientadas para a escolha convidam o jogador a definir quem pode ser Eivor, apenas para puxar o tapete debaixo deles na última hora.
Empurrando toda a bagagem para longe com todas as suas forças, Eivor é um protagonista muito simpático. Ela é atenciosa, ama seu clã e, curiosamente, é bem diferente da história usual de Assassinos vs. Templários. Eu aprecio algumas das mudanças narrativas interessantes que a Ubisoft levou consigo, mas Eivor acaba sendo um estudo de caso de como o enquadramento moderno da ficção histórica é ao mesmo tempo uma vantagem e uma desvantagem para o Assassins Creed série há tantos anos. – Kenneth Shepard