Koo, a alternativa indiana ao Twitter, está procurando um parceiro estratégico com “força de distribuição” ao entrar em sua “próxima fase”, segundo seu cofundador, em meio a uma crise de financiamento na startup, que é apoiada pela Accel e Tigre Global.
O cofundador da Koo, Mayank Bidawatka, escreveu em uma postagem no LinkedIn na sexta-feira que a startup – que tem arrecadou mais de US$ 50 milhões até o momentode acordo com a plataforma de insights de risco The Kredible — tinha planeado continuar a concentrar-se na sua escala, mas as condições cada vez menores do mercado forçaram-na a “mudar de marcha (…) para um motor de geração de receitas”.
“Do crescimento rápido à redução do crescimento e à comprovação da economia unitária, em seis meses de experimentação de receitas, demos uma volta de 180 graus e provamos que este é um negócio real”, escreveu ele.
A rede social está apostando na ideia de que sua abordagem de suporte a vários idiomas locais ajudará o aplicativo de mesmo nome a ter uma ampla repercussão entre as massas. A plataforma atraiu muitos políticos e personalidades esportivas indianas nos últimos dois anos.
Koo – que vem tentando montar uma nova rodada de financiamento há pelo menos três trimestres, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto – precisa de financiamento ou de uma parceria estratégica para sua “próxima fase”, escreveu ele.
“Com a realidade atual de um mercado de investidores lento, o melhor caminho a seguir é fazer parceria com alguém que tenha força de distribuição para dar a Koo um enorme impulso de usuário e ajudá-lo a crescer.”
A postagem de Bidawatka segue relatos anteriores da mídia local que diziam que Koo estava lutando com dinheiro e estava buscando uma venda estratégica. A empresa abordou vários jogadores, incluindo a Microsoft, informou o The Arc.
“Com apenas mais 6 meses de trajetória, teríamos vencido o Twitter na Índia”, escreveu ele, afirmando que até Meta, o “Padrinho das plataformas sociais”, está demorando para construir recursos básicos no aplicativo Threads.
Koo, que opera em mercados como Índia e Brasil, tem menos de 1 milhão de usuários ativos mensais em seu aplicativo, de acordo com a empresa de inteligência móvel Sensor Tower, cujos dados um executivo do setor compartilhou com o TechCrunch.