O Ibovespa passou a cair após entrevista coletiva com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Investidores focam esta semana nas decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil desta semana.
Às 12h44, o principal índice da bolsa brasileira caía 0,45%, aos 112.786 pontos; o dólar valorizava 0,68%, negociado a preço de venda de R$ 5,0456.
No noticiário corporativo, destaque para Natura&Co, que comunicou nesta segunda-feira que firmou acordo de exclusividade com o Aurelius Investment Advisory Limited para uma potencial venda da The Body Shop (TBS).
Cenário Interno
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao afirmar na semana passada que será difícil atingir a meta de déficit fiscal zero no próximo ano, não está “sabotando o país” mas apenas constatando problemas que precisam ser “reformados e saneados”.
Durante entrevista coletiva em Brasília, Haddad ainda afirmou que já vinha dizendo desde julho que a arrecadação federal vem sofrendo e não vem acompanhando o crescimento acima do esperado do Produto Interno Bruto neste ano. Apesar de dizer que a Fazenda busca equilíbrio fiscal, não quis responder se o governo está comprometido com a meta de déficit zero em 2024.
O ministro apontou que o patamar alto dos juros e a manutenção de gastos tributários exagerados ao longo dos últimos anos são as causas da erosão da base fiscal e que a questão das finanças do país não é discutida há dez anos.
A coletiva foi convocada para que o ministro informasse a indicação do professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Paulo Picchetti e do servidor de carreira Rodrigo Alves Teixeira para ocuparem cargos de diretores do Banco Central a partir de 2024.
A reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que acaba na quarta-feira, também deve concentrar as atenções na semana.
O Copom provavelmente cortará os juros básicos em meio ponto percentual quando se reunir nesta semana, mantendo um ritmo cauteloso de afrouxamento monetário diante do agravamento de riscos externos, previram economistas consultados pela Reuters.
Cenário externo
Com ampla expectativa de que o Federal Reserve (Fed)Às 11:24 (de Brasília), o índice S&P 500 ganhava 0,96%, a 4.156,79 pontos, enquanto o Dow Jones subia 0,79%, a 32.675,20 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite avançava 1,35%, a 12.813,16 pontos. deixe os custos dos empréstimos inalterados, o foco ficará para sinalizações das autoridades em relação aos próximos passos.
“Entendemos que o comitê (de decisão de juros do Fed) optará por adotar uma comunicação aberta, reconhecendo os progressos feitos no mercado de trabalho e também na inflação, mas pontuando que a atividade mais forte seguirá como um risco para o cenário inflacionário à frente, o que poderia demandar ajustes futuros”, disse o BTG Pactual em relatório a clientes.
Wall Street
Os principais índices de Wall Street subiam nesta segunda-feira com o impulso de ações de megacapitalização, antes de uma semana movimentada por balanços e decisões de bancos centrais sobre taxas de juros.
Às 11:24 (de Brasília), o índice S&P 500 ganhava 0,96%, a 4.156,79 pontos, enquanto o Dow Jones subia 0,79%, a 32.675,20 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite avançava 1,35%, a 12.813,16 pontos.
Ásia & Oceania
As ações chinesas subiram nesta segunda-feira, ajudadas por novos sinais de medidas de apoio orquestradas pelo governo.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,04%, a 17.406 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,12%, a 3.021 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,60%, a 3.583 pontos.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei caiu 0,95%, a 30.696,96 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,34%, a 2.310 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,09%, a 16.149 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,08%, a 3.064 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,79%, a 6.772 pontos.
(*Com informações da Reuters.)
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