A Flink, uma das poucas startups de entrega rápida de alimentos que ainda operam na Europa, garantiu US$ 150 milhões para expandir seus negócios na Alemanha e na Holanda.
O financiamento compreende US$ 115 milhões em capital e US$ 35 milhões em dívida, com apoio de investidores novos e existentes, incluindo BOND, Northzone e a rede de supermercados REWE.
Esse supostamente eleva a avaliação da empresa para quase US$ 1 bilhão.
Com o novo capital, a Flink planeja “expandir (sua) presença, melhorar a eficiência operacional e continuar prestando (…) seu serviço” nos dois países, disse Oliver Merkel, fundador e diretor administrativo da startup.
A startup sediada em Berlim executará esse plano em parceria com a Just Eat Takeaway, sediada em Amsterdã.
Alemanha e Holanda são os dois últimos mercados restantes nos quais a Flink está operando, após sua saída da França no início deste ano.
A empresa diz que já atingiu EBITDA ponto de equilíbrio em nível nacional e tem como meta a lucratividade geral até o segundo trimestre de 2025.
Ela espera uma receita bruta de US$ 600 milhões em 2024 — um aumento de aproximadamente 20% em relação a 2023 na Alemanha e na Holanda. Ela também planeja abrir 30 novos hubs nos dois mercados.
Pisque rapidamente alcançou o status de unicórnio em 2021 — menos de um ano após sua fundação — se beneficiando do crescimento do setor de entrega de alimentos durante a pandemia.
Mas logo depois, a inflação crescente, regulamentações mais rigorosas sobre “lojas escuras” (onde os produtos são armazenados antes da entrega) e a diminuição do interesse do consumidor (e, portanto, do investidor) significaram tempos tumultuados para startups como a Flink.
O setor viu recuos na expansão e ampla consolidação de mercado, com empresas como Flink e Getir concentrando-se em seus mercados domésticos (e adjacentes).
Resta saber se a estratégia de negócios da Flink mostrará a resiliência necessária para atingir suas metas de lucratividade no ano que vem.
Publicado 17 de setembro de 2024 – 10h50 UTC