Eu discuti há muito tempo que os VCs ficarem entusiasmados com as mudanças climáticas é assustador e que o objetivo de uma startup é deixar de existir. Mas não fui particularmente bem-sucedido ao descrever o que os fundadores de startups podem realmente fazer para construir uma empresa mais sustentável num mundo que se aproxima de uma crise climática.
Entramos em cena Amit Paul e Nils von Heijne, que passaram os últimos anos pensando sobre como as empresas são formadas e se existe uma abordagem alternativa que poderíamos adotar. Na sua terra natal, a Suécia, a dupla criou uma estrutura organizacional alternativa que visa redefinir a forma como pensamos sobre sustentabilidade e práticas empresariais regenerativas.
Chamado Operações Regenerativas e Circulares (RCO), este novo modelo organizacional não é apenas um quadro teórico; pretende ser uma abordagem prática para integrar a sustentabilidade no centro das operações. Ao incorporar princípios regenerativos e circulares na estrutura da empresa, este modelo pretende estabelecer um novo padrão de responsabilidade corporativa e gestão ecológica.
A estrutura já recebeu um selo provisório de aprovação das autoridades suecas, uma vez que foi formada a primeira empresa a incorporar este modelo. A empresa, Innrwrks, foi fundada por Paul e von Heijne e está tentando ser o modelo de como outras startups podem desenvolver o mesmo modelo.
A aceitação provisória do modelo RCO pela Suécia representa um passo em frente no movimento global em direcção à sustentabilidade e às práticas empresariais regenerativas. Ele fornece um modelo apoiado pelo governo que as empresas podem buscar como uma abordagem para construir negócios mais sustentáveis.