Elon Musk, o dono do Twitter que agora se chama X, “tweetou” que conversará novamente com Tim Cook, CEO da Apple, para negociar a comissão cobrada na App Store. A infame comissão de 30% já gerou uma reunião entre os empresários no fim de 2022. O novo motivo para Elon Musk retomar o assunto é o repasse dos pagamentos das inscrições no Twitter.
Musk quer que a taxa seja cobrada da fatia que fica com o Twitter das inscrições. Atualmente, a taxa da App Store é tirada da inscrição de um fã. Assim como YouTube, Twitch e mais recentemente o Instagram, a antiga plataforma do passarinho conta com um serviço para que seguidores “assinem” as contas dos seus influencers favoritos, ganhando vantagens e conteúdos exclusivos.
Valor de repasse é afetado mesmo sem o X cobrar sua comissão
De acordo com o dono do Twitter/X, o alto valor cobrado pela Apple afeta os repasses para os criadores de conteúdo — mesmo a rede social não tomando a sua parte. A ferramenta de inscrição em contas só repassará uma parte para o Twitter quando completar um ano.
Após esse período, Musk informou que a plataforma ficará com 10% das inscrições que passem de US$ 100.000 (R$ 485.450,00). O anúncio da proposta da App Store cobrar a comissão só da parte do Twitter mostra que o dono da plataforma está atento ao principal recurso da uma rede social: influencers.
Em outras notícias sobre redes sociais, este que vos escreve já comentou sobre como os criadores de conteúdo precisam ser valorizados para que uma plataforma tenha o mínimo de sucesso — inclusive foi uma estratégia tentada pelo Threads para alavancar usuários nos primeiros dias, entregando acesso antecipado para influencers testarem o app.
No melhor dos cenários, Tim Cook abrirá essa exceção para a rede social anteriormente conhecida como Twitter. No entanto, ao anunciar uma isenção para criadores que faturem menos de US$ 100.000 no ano, Musk pode mostrar para Cook que está “jogando o jogo dele”. A Apple cobra uma comissão de 15% de apps que tenham o mesmo faturamento em um ano.
Com informações: The Verge