“Deadpool & Wolverine” continua sendo uma força de bilheteria com US$ 824 milhões globalmente após dois fins de semana de lançamento.

A sequência de quadrinhos, estrelando Ryan Reynolds e Hugh Jackman como seus alter egos anti-heróis, já ultrapassou todas as exibições teatrais de “Deadpool” de 2016 (US$ 783 milhões) e “Deadpool 2” de 2018 (US$ 786 milhões). “Deadpool & Wolverine” é o segundo filme de maior bilheteria de 2024, atrás de “Divertida Mente 2” (US$ 1,555 bilhão) e o terceiro maior filme com classificação R da história, depois de “Coringa” (US$ 1,07 bilhão) e “Oppenheimer” (US$ 975 milhões). Espera-se que ultrapasse a marca de US$ 1 bilhão em questão de dias.

Depois deste fim de semana, a Disney se tornou o primeiro estúdio de 2024 a ultrapassar US$ 3 bilhões em vendas de ingressos no mundo todo. E o Magic Kingdom conseguiu atingir esse marco com apenas quatro lançamentos nacionais, incluindo “Deadpool & Wolverine”, “Divertida Mente 2”, “Planeta dos Macacos” (US$ 397 milhões) e “A Primeira Profecia” (US$ 53 milhões). A Disney tentará manter o ritmo com “Alien: Romulus” (16 de agosto), “Moana 2” (27 de novembro) e “Mufasa: O Rei Leão” (20 de dezembro).

Na bilheteria internacional, “Deadpool & Wolverine” arrecadou US$ 110,5 milhões de 52 territórios. Fora dos EUA e Canadá, os territórios com maior arrecadação são China (US$ 45,2 milhões), Reino Unido (US$ 42,4 milhões), México (US$ 32,8 milhões) e Austrália (US$ 24,6 milhões). O destaque continua a marcar pontos com formatos premium como Imax, que contribuiu com US$ 17,5 milhões em vendas globais de ingressos de fim de semana. Até agora, o Imax arrecadou US$ 64,5 milhões para “Deadpool & Wolverine”.

Em outras bilheterias internacionais, dois novos lançamentos — “Trap”, de M. Night Shyamalan, e o filme para a família “Harold and the Purple Crayon”, da Sony — não conseguiram repercutir no público.

“Trap” arrecadou insignificantes US$ 4,4 milhões de 38 territórios, elevando sua arrecadação global de fim de semana de estreia para US$ 20 milhões. O thriller distorcido, com Josh Hartnett como um serial killer que leva sua filha adolescente a um show pop, apenas para perceber que o evento é uma manobra da polícia para pegá-lo, é mais um resultado atenuado para o terror em um ano que tem sido mais ou menos para o gênero. Filmes de terror geralmente estão entre os mais confiáveis ​​em termos de bilheteria, mas ofertas recentes como “The First Omen”, o assombrado “Night Swim” da Blumhouse (US$ 54 milhões globalmente), o inspirado em vampiros “Abigail” (US$ 42 milhões globalmente) e o sinistro “Imaginary” da Lionsgate (US$ 39 milhões globalmente) não atingiram o nervo dos espectadores.

Enquanto isso, “Harold and the Purple Crayon” fracassou com US$ 3 milhões em 32 mercados estrangeiros em meio ao mega sucesso de outros dois filmes para crianças, “Inside Out 2” e “Meu Malvado Favorito 4”, que têm sido sucessos de bilheteria por várias semanas. “Harold and the Purple Crayon”, adaptado do livro infantil de mesmo nome, também fracassou nas bilheterias nacionais com uns desanimadores US$ 6 milhões para começar. O filme, estrelado por Zachary Levi como um homem que usa um marcador mágico para dar vida a seus desenhos, custou US$ 40 milhões para ser produzido, então a Sony precisa que o filme fique por aí pelo resto do verão para salvar sua exibição nos cinemas.

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