A IA pode estar avançando lentamente na redação, à medida que veículos como Semana de notícias, Esportes ilustrados, Gizmodo, VentureBeat, CNET e outros fizeram experiências com artigos escritos por IA. Mas embora a maioria dos jornalistas respeitáveis ​​condene este caso de utilização, há uma série de startups que pensam que a IA pode melhorar a experiência noticiosa – pelo menos do lado do consumidor. O último a entrar na briga é Riouma “âncora de notícias de IA” projetada para ajudar os leitores a se conectarem com as histórias e tópicos de seu interesse em fontes confiáveis.

O novo aplicativo, da mesma equipe por trás da Curio, startup de jornalismo de áudio com tecnologia de IA, foi apresentado pela primeira vez no South by Southwest Festival do mês passado, em Austin. Levantou financiamento da Khosla Ventures e do chefe do TED, Chris Anderson, que também apoiou Curio. (A startup afirma que a rodada ainda não foi encerrada, por isso não pode divulgar o valor.)

A própria Curio foi fundada em 2016 pelo ex-estrategista da BBC Govind Balakrishnan e advogado londrino Srikant Chakravarti; Rio é um novo esforço que irá expandir o uso da tecnologia de IA da Curio.

Desenvolvido inicialmente como um recurso do aplicativo Curio, o Rio verifica manchetes de jornais e revistas confiáveis, como Bloomberg, The Wall Street Journal, Financial Times, The Washington Post e outros, e depois seleciona esse conteúdo em um briefing diário de notícias que você pode ler ou ouvir. para.

Além disso, a equipe afirma que o Rio evitará que os usuários se encontrem em uma câmara de eco, buscando notícias que ampliem sua compreensão dos tópicos e os incentivem a se aprofundar.

Créditos da imagem: Curió/Rio

Nos testes, o Rio preparou um briefing diário apresentado em uma interface parecida com uma história, com gráficos e links para artigos de notícias que você poderia tocar na parte inferior da tela que narraria o artigo usando uma voz de IA. (Para ser claro, eram artigos completos, não resumos de IA.) Você avança pelas manchetes da mesma forma que faria em uma história em um aplicativo de mídia social como o Instagram.

Curio diz que a tecnologia de IA da Rio não fabricará informações e apenas fará referência ao conteúdo de seus editores parceiros de confiança. A Rio não usará o conteúdo do editor para treinar um LLM (modelo de linguagem ampla) sem “consentimento explícito”, afirma.

Créditos da imagem: Curió/Rio

Além do briefing, você também pode interagir com o Rio em uma interface de chatbot de IA onde você pode perguntar sobre outros temas de interesse. Tópicos sugeridos – como “proibição do TikTok” ou “Guerra da Ucrânia”, por exemplo – aparecem como pequenos comprimidos acima da caixa de entrada de texto. Descobrimos que a IA às vezes demorava um pouco para responder, mas, fora isso, funcionava conforme o esperado.

Além disso, o Rio se ofereceria para criar um episódio de áudio para suas dúvidas, se você quiser saber mais.

O cofundador Balakrishnan disse que os usuários do Curio fizeram mais de 20.000 perguntas ao Rio desde que ele foi lançado como um recurso no Curio em maio passado, e é por isso que a empresa decidiu transformar a tecnologia em seu próprio aplicativo.

“A IA faz com que todos nos perguntemos o que é verdade e o que não é. Você pode escanear sites de IA em busca de respostas rápidas, mas confiar cegamente neles é uma aposta”, observou Chakravarti em comunicado divulgado próximo à estreia do Rio no SXSW. “É difícil obter conhecimento confiável. Apenas alguns poucos sortudos têm acesso a informações verificadas e verificadas. O Rio orienta você pelas notícias, transformando as manchetes do dia a dia de fontes confiáveis ​​em conhecimento. Acompanhar as novidades com o Rio deixa você se sentindo realizado em vez de deprimido.”

É difícil dizer se o Rio é suficientemente rígido para exigir o seu produto independente, mas é fácil imaginar uma interface como esta chegando em algum momento a agregadores de notícias maiores, como o Google News ou o Apple News, talvez, ou mesmo a sites de editores individuais. Enquanto isso, Curio também continuará saindo com foco em notícias de áudio.

A Curio não é a única startup que busca a IA para aprimorar a experiência de leitura de notícias. Ex-engenheiros do Twitter estão construindo o Particle, um leitor de notícias baseado em IA, financiado por US$ 4,4 milhões. Outro aplicativo de notícias baseado em IA, o Bulletin, também foi lançado para combater o clickbait, além de oferecer resumos de notícias. A Artifact também aproveitou a IA antes de sair para a empresa-mãe do TechCrunch, o Yahoo.

O Rio está atualmente em acesso antecipado, o que significa que você precisará de um convite para entrar. Caso contrário, você pode entrar na lista de espera do aplicativo em rionews.ai. A empresa nos diz que planeja lançar publicamente ainda neste verão. (Como recompensa por ler até o final, cinco de vocês podem usar meu próprio link de convite para entrar.)

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