A rivalidade de Drake com Kendrick Lamar atingiu outro nível: o rapper canadense está alegando que o Universal Music Group e o Spotify aumentaram os streams da música dissimulada de Lamar dirigida a ele.

A empresa Frozen Moments de Drake entrou com uma petição em um tribunal de Nova York na segunda-feira, alegando que a UMG – a gravadora com a qual ambos os rappers assinaram – “lançou uma campanha para manipular e saturar os serviços de streaming e as ondas de rádio com uma música, ‘Not Like Us’. para tornar essa música viral, inclusive usando ‘bots’ e acordos de pagamento para tocar.”

A UMG disse em comunicado que as alegações são “ofensivas e falsas”. Drake assinou contrato com a Republic Records, subsidiária da UMG, enquanto Lamar assinou contrato com a Interscope Records da UMG. A petição chega dias depois de Lamar lançar o álbum surpresa GNX e meses antes de ele ser a atração principal do show do intervalo do Super Bowl.

“Not Like Us” é um dos maiores sucessos do ano. Ele passou duas semanas no topo da parada Billboard Hot 100 de todos os gêneros; ficou em 20º lugar na parada de músicas de rap quente. A música foi indicada a cinco prêmios Grammy, incluindo música e gravação do ano. Tornou-se um hino cultural internacional e mais do que uma faixa dissimulada.

Lamar lançou o hino da Costa Oeste em maio, depois que a rivalidade dos rappers ressurgiu em março. Depois de ir e voltar com canções obscenas, Lamar abandonou “Not Like Us”, chamando Drake de pedófilo e acusando-o de se apropriar da cultura negra. A animada faixa produzida pelo DJ Mustard estabeleceu recordes de streaming e, como resultado, os espectadores coroaram Lamar como o vencedor da batalha. A briga teve origem em 2013, quando Lamar – que anteriormente colaborou com Drake e abriu para ele em turnê – enviou fotos para 11 de seus contemporâneos por meio de seu verso convidado em “Control” de Big Sean.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *